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Brasil exclui a palavra “gênero” e promove a família em candidatura na ONU

  • Foto do escritor: Coronel Leocádio
    Coronel Leocádio
  • 13 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de jul. de 2019


A diplomacia do governo brasileiro excluiu todas as menções à palavra ‘gênero’ ao apresentar a candidatura do Brasil para a reeleição no Conselho de Direitos Humanos da ONU, para o triênio de 2020 a 2022. Além disso, a promoção da família, que não era citada em governos anteriores, é mencionada nove vezes. “O governo defende o fortalecimento dos vínculos familiares, sob o enfoque dos direitos humanos”, informa o documento. Ao inserir compromissos com a defesa de “estruturas familiares” como um dos pilares principais no documento da candidatura, o governo Bolsonaro dá atenção a tema tratado como periférico por governos anteriores. O documento foi apresentado pelo Ministério das Relações Exteriores ao Conselho Nacional de Direitos Humanos nesta quinta-feira (11 de julho de 2019). De acordo com matéria do jornal Estado de S. Paulo, o documento diz ainda que “O governo defende o fortalecimento dos vínculos familiares, sob o enfoque dos direitos humanos”, e afirma que, para isso, serão desenvolvidas “políticas públicas transversais”. O país se compromete ainda a apoiar iniciativas que “contribuam para fortalecer as estruturas e relações familiares, levando em especial consideração as diferentes circunstâncias socioculturais e econômicas das famílias, sobretudo no que respeita às famílias em situação de vulnerabilidade”. As eleições para o Conselho de Direitos Humanos acontecem em outubro, durante a Assembleia Geral da ONU, e duas vagas estão reservadas para países sul-americanos e do Caribe. Ao que tudo indica, Brasil e Venezuela serão os únicos candidatos. Ao contrário de anos anteriores, o documento não faz menções ao termo ‘gênero’ e esse fato, junto da menção às “estruturas familiares”, pode ser seguramente considerado uma defesa da estrutura familiar natural, apesar do uso no plural (famílias), muito utilizado por ativistas do lobby LGBT na ONU. O texto também destaca a defesa da “promoção dos direitos das mulheres, incluindo o combate à violência contra a mulher”.




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